top of page

SIMULADO DE FILOSOFIA

 

 

 

SIMULADO VESTIBULAR E ENEM

 

1-Analise as assertivas abaixo, assinalando V ou F em relação à concepção de condição humana no pensamento de Jean-Paul Sartre. 


( ) A angústia é algo constitutivo da condição humana e oculta, ao mesmo tempo, o sentimento de opressão e o movimento de dignificação que faz o homem tomar consciência de sua liberdade. 
( ) A condição humana manifesta a importância do outro, que é indispensável à realização da nossa existência. 
( ) A noção de "projeto" e a ação que a "ética da esponsabilidade" implica àquela, expressam os fundamentos da condição humana. 
( ) A condição humana traduz a essência humana. 
Indique a seguir a alternativa correta: 
a) VVVF 
b) VFVF 
c) FVVF 
d) FFVV 
e) FFFV. 

2-Sobre a noção de progresso científico no pensamento popperiano, é correto afirmar que: 


a) O progresso científico, que é acumulativo, dá-se mediante a refutação das teorias. 
b) O progresso científico leva em conta a justificação dos valores epistêmicos e não epistêmicos. 
c) O progresso científico se dá mediante a refutação das teorias falsas por teorias verdadeiras. 
d) O progresso científico, segundo Popper, se dá mediante a acumulação do conhecimento nos mesmos moldes em que havia proposto Thomas S. Kunh. 
e) O progresso científico, que é não acumulativo, dá-se mediante a refutação das teorias. 

3-De acordo com o que propõe Francis Bacon, no Novum Organum, são corretas as alternativas: 


I. O Novum Organum constitui uma crítica ao Organon de Aristóteles que, segundo Bacon, expressava uma verdadeira indução. 
II. A experiência expressa as ideias da mente divina, que são as marcas e impressões verdadeiras gravadas por Deus nas criaturas que, por sua vez, as manifesta através da verdadeira indução. 
III. São de cinco gêneros os ídolos da mente humana: da tribo, da comunidade, da Caverna, do Teatro e do Foro. 
IV. As ideias da mente humana devem ser rejeitadas como base da experiência reveladora da ciência, porque representam ídolos que devem ser abjurados. 
V. Bacon no Organon defende uma verdadeira indução.


a) Somente a alternativa I é correta. 
b) Somente as alternativas II e III são corretas. 
c) Somente as alternativas III e IV são corretas. 
d) Somente as alternativas II e IV são corretas. 
e) Somente a alternativa V é correta. 

4-É verdadeira a alternativa: 
a) O Emílio é uma obra extremamente teórica e, por isso mesmo, nada demonstra aplicável à prática educativa. 
b) A preocupação central de Rousseau no Emílio foi com as primeiras fases do processo de desenvolvimento da criança na escola. 
c) Rousseau, filósofo representante do século das luzes, defende a tese segundo a qual a educação explicita os costumes, e as ciências e as artes contribuem para aprimorar e satisfazer as necessidades naturais. 
d) O Emílio expressa uma proposta educacional perfeitamente exequível e compatível com a sociedade de então, porquanto propõe um modo de superar a afetação do saber. 
e) São verdadeiras as alternativas "c" e "d".. 

 

5-Das alternativas abaixo, assinale a falsa: 
a) A genealogia da moral é a obra de Nietzsche na qual o método de pesquisa nietzscheano é aplicado à análise do problema servindo como um dos principais fundamentos do perspectivismo moral deste pensador. 
b) A crítica moral nietzscheana se dirige ao ideal ascético representado fundamentalmente pela moral do cristianismo. 
c) A teoria moral nietzscheana enaltece a condição aristocrática pelo fato de Nietzsche ser favorável à superioridade e exuberância cultural dos alemães. 
d) A transvaloração é uma meta nietzscheana em virtude da decadência trazida pelo cristianismo e pelo platonismo, sobretudo enquanto estes movimentos negam a força da natureza. 
e) Em Para além do bem e do mal Nietzsche retoma a sua análise crítica da moral ascética, só que, desta feita, utilizando-se do discurso aforismático. 

6-Assinale a alternativa correta: 
a) Em A ideologia alemã, Karl Marx avança com sua crítica contra os fundamentos da economia política do seu tempo, visualizando principalmente Adam Smith e David Ricardo. 
b) A sagrada família foi uma obra dedicada por Marx à análise da filosofia dos jovens hegelianos. 
c) Em sua concepção dialética da história, Marx defende que a base real da história é a consciência crítica que os homens constroem de si. 
d) Para Marx, o materialismo histórico é também uma forma de ideologia. 
e) Na obra O capital, precisamente em um de seus prefácios, Marx se declara, ao mesmo tempo, um ferrenho crítico do método dialético e um seguidor do idealismo de Hegel. 

7-Assinale a alternativa falsa: 
a) A ética do discurso de Jürgen Habermas desconsidera a guinada pragmático-linguística na filosofia contemporânea e continua buscando justificações universalistas. 
b) Habermas apresenta sua ética do discurso como sendo cognitivista, formalista e procedimentalista. 
c) A ética do discurso de Habermas constitui-se, dentre outras coisas, de uma reformulação do imperativo categórico kantiano, que passa a ser apresentado em termos pragmáticos onde o Ego transcendental é substituído pela comunidade de comunicação. 
d) O ideal de uma comunicação não coercitiva e igualitária está na base da justificativa filosófica da ética do discurso de J. Habermas. 
e) A ética do discurso de Habermas se baseia nas teses fornecidas por este mesmo pensador para a construção do conceito de razão comunicativa. 

 

8) Considere as seguintes proposições e, a seguir, assinale a alternativa correta: 
I. Para chegar à certeza do cogito ergo sum, Descartes não duvida de sua própria existência. 
II. Ao perceber, em dado momento, que tudo em que até então acreditara era falso, Descartes resolve assumir a dúvida como ponto de partida de seu método filosófico. 
III. Tendo como base a regra geral de que é verdadeiro tudo aquilo que é concebido com clareza e distinção, Descartes conclui que, para pensar, é preciso existir. 
IV. Segundo Descartes e seguindo o método cartesiano, quem duvida deve chegar à conclusão de que sua natureza consiste apenas em pensar. 
a) Apenas I e II são verdadeiras. 
b) Apenas I e IV são verdadeiras. 
c) Apenas II e III são verdadeiras. 
d) Apenas III e IV são verdadeiras. 
e) Apenas uma proposição é verdadeira. 

9) Considere as seguintes proposições, relativas à filosofia de Aristóteles e, a seguir, assinale a alternativa correta. 
I. A filosofia é, ao mesmo tempo, a mais universal e a mais útil das ciências. 
II. A teoria é cognoscitivamente superior à experiência (empiria) porque o conhecimento causal está presente na teoria e ausente na experiência. 
III. A admiração de que as coisas sejam como são e a consciência da própria ignorância estão na origem da investigação filosófica. 
IV. Por ser, por natureza, o conhecimento dos primeiros princípios, o conhecimento filosófico antecede historicamente as demais ciências. 
a) Apenas I e II são verdadeiras. 
b) Apenas I e IV são verdadeiras. 
c) Apenas II e III são verdadeiras. 
d) Apenas III e IV são verdadeiras. 
e) Apenas uma proposição é verdadeira. 

10) Considere as seguintes proposições relativas ao mito platônico da caverna e, a seguir, assinale a alternativa correta. 
I. Uma reflexão sobre esse mito prepara a mente para superar preconceitos. 
II. As sombras projetadas no fundo da caverna representam as teorias filosóficas superadas. 
III. Nesse mito, o senso comum está simbolizado como ponto de partida e base segura do conhecimento científico. 
IV.As correntes que prendem os habitantes na caverna representam exclusivamente a opressão de natureza política. 
a) Apenas I e II são verdadeiras. 
b) Apenas I e IV são verdadeiras. 
c) Apenas II e III são verdadeiras. 
d) Apenas III e IV são verdadeiras. 
e) Apenas uma proposição é verdadeira. 

11) Analise as alternativas e, a seguir, marque a opção correta: 
I. No Novum Organum Bacon propõe um método teórico-experimental com matiz indutivo, cuja primeira parte corresponde à recusa de todos os ídolos. 
II. O método científico baconiano (tabulae baconianas) é essencialmente causal-explicativo, porque busca explicar causas e efeitos dos fenômenos naturais e os erros a que as escolas filosóficas nos induzem, os ídolos da caverna. 
III. As teorias são modelos dicotômicos com relação à realidade e à explicação causal dos fenômenos. 
IV. A perspectiva de ciência em Bacon, ainda é demasiadamente influenciada por uma concepção metafísica tradicional. 
a) Somente as alternativas I e II são verdadeiras. 
b) Somente as alternativas II e III são verdadeiras. 
c) As alternativas III e IV são falsas. 
d) Somente as alternativas III e IV são verdadeiras. 
e) As alternativas I e IV são verdadeiras. 

12) Assinale a alternativa verdadeira com relação à concepção popperiana: 
a) A refutação é um processo de reforma das teorias que determina o progresso científico. 
b) O progresso científico, em Popper, se dá sob a perspectiva reformista que implica a acumulação do conhecimento nas teorias. 
c) Popper, como neopositivista declarado que foi, aceitava que somente as teorias verificáveis são científicas. 
d) A falseabilidade corresponde a uma visão revolucionária do progresso científico. 
e) A falseabilidade corresponde a uma visão reformista da ciência. 

13) Sobre o Emílio ou da educação é correto afirmar: 
a) O Emílio ou da educação se coloca como um método que preserva toda a pureza natural do homem e suprime toda a maldade acumulada pela cultura artificial e pela desigualdade humana. 
b) O Emílio é um aluno completamente dependente de seus professores. 
c) O Emílio só é preparado para o convívio social por ser um selvagem. 
d) O Emílio não é preparado para o convívio social. 
e) Rousseau entende que seu aluno Emílio é real e se faz presente em todas as escolas onde as crianças sejam educadas. 

14) Considere as seguintes proposições relativas às noções de pensar, duvidar e existir na ordem cartesiana das razões e, a seguir, assinale a alternativa correta. 
I. Pensar implica duvidar. IV. Existir implica pensar. 
II. Duvidar implica pensar. V. Existir implica duvidar. 
III. Duvidar implica existir. VI. Pensar implica existir. 
a) II, III e VI são verdadeiras. 
b) I, IV e V são verdadeiras. 
c) IV e VI são verdadeiras. 
d) Apenas IV é verdadeira. 
e) Apenas VI é verdadeira. 

15) Considere as seguintes proposições relativas à filosofia de Aristóteles e, a seguir, assinale a alternativa correta. 
I. O conhecimento é desejado por todos os homens porque é capaz de, por si só, lhes proporcionar prazer. 
II. Quanto mais princípios possui, mais rigoroso é um conhecimento. 
III. A filosofia é o conhecimento que mais princípios possui. 
IV. A filosofia é o mais rigoroso dos conhecimentos. 
a) Apenas I e II são verdadeiras. 
b) Apenas I e IV são verdadeiras. 
c) Apenas II e III são verdadeiras. 
d) Apenas III e IV são verdadeiras. 
e) Apenas uma das proposições é verdadeira. 

16) Assinale a alternativa verdadeira. 
a) No mito da caverna, Platão simboliza a necessidade do conhecimento matemático como propedêutica para o aprendizado filosófico. 
b) No mito da caverna, Platão simboliza a necessidade do conhecimento matemático como propedêutica para o aprendizado em geral. 
c) No mito da caverna, Platão não simboliza as dificuldades inerentes ao aprendizado. 
d) No mito da caverna, Platão não simboliza as dificuldades inerentes ao ensino. 
e) No mito da caverna, Platão simboliza as dificuldades inerentes ao ensino e à aprendizagem. 

17) Das assertivas abaixo assinale a falsa: 
a) Para Nietzsche as três palavras mágicas que definem o ideal ascético são pobreza, humildade e castidade. 
b) Para a filosofia nietzscheana o valor do desinteresse é fixado pela má consciência, a vontade de alguém de torturar a si mesmo. 
c) Nietzsche entende que o respeito do homem superior ao seu inimigo é o caminho aberto para o amor. O homem superior não pode suportar um inimigo que não seja venerável. 
d) Para Nietzsche há uma feliz certeza encontrada em todas as coisas, elas não dançam com os pés no acaso. 
e) Conforme pensa Nietzsche os valores absolutos não existem, eles são uma mentira contada durante vários milênios. 

18) Das afirmações abaixo, uma não pertence e nem identifica o pensamento de Sartre. Assinale-a. 
a) "Os outros são o inferno" 
b) "A liberdade não consiste na escolha do próprio ser. E essa escolha é absurda". 
c) "A liberdade não é um ser: ela é o ser do homem, isto é, o seu nada de ser". 
d) "Tudo é gratuito: este jardim, esta cidade, eu próprio. E,quando acontece de nos darmos conta disso, revolta-senos o estômago e tudo se põe a flutuar... eis a Náusea". 
e) "Eu estou condenado a ser livre". 

19) Das afirmações abaixo, apenas uma é falsa. Assinale-a: 
a) Para o materialismo histórico de Marx, a divisão do trabalho em manual e intelectual faz nascer a ilusão de que espírito e matéria são separados. 
b) A teoria marxiana afirma que os homens fazem a história e a fazem exatamente como querem. 
c) Dizer que as ideias prevalecentes de uma época são exatamente as da classe dominante é uma das convicções do materialismo histórico. 
d) O objetivo maior de O capital era o de revelar a lei econômica do movimento da sociedade moderna. 
e) Mais-valia, fetiche da mercadoria, alienação e acumulação de capital são conceitos utilizados por Marx para interpretar a realidade econômica da sociedade capitalista. 

20) Assinale a alternativa verdadeira: 
a) A ética do discurso de Habermas procura seu fundamento metafísico na teoria da história. 
b) Para Habermas a linguagem é a fonte comum do conhecimento e da moral. 
c) Para a ética do discurso seu maior aliado é o discurso cético sobre a moral. 
d) Habermas defende que somente na pós-modernidade podese situar uma moral libertária. 
e) A ética do discurso de Habermas é um projeto compartilhado em total harmonia com o seu mestre, o filósofo Karl-Otto Apel. 


 

 

 

 

 

GABARITO: 

1C - 2E - 3D - 4E - 5C - 6B - 7A - 8B - 9C - 10E 
11E - 12D - 13A - 14A - 15B - 16E - 17D - 18B - 19B - 20B

 

 

 

Enem – 2013 – Filosofia – Exercícios

 

1) Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.

MONTESQUIEU, B. Do Espírito das Leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).

 

A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver liberdade em um Estudo. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja:

 

A) exercício de tutela sobre atividades jurídicas e políticas.

 

B) consagração do poder político pela autoridade religiosa.

 

C) concentração do poder nas mãos de elites técnico-científicas.

 

D) estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo.

 

E) reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos de um governo eleito.

 

2) Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens que se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.

 

A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser:

 

A) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.

 

B) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.

 

C) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.

 

D) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais.

 

E) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.

 

3) A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade.

ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia. Das Letras, 2010.

 

Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles a identifica como:

 

A) busca por bens materiais e títulos de nobreza.

 

B) plenitude espiritual e ascese pessoal.

 

C) finalidade das ações e condutas humanas.

 

D) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.

 

E) expressão do sucesso individual e reconhecimento público.

 

4) Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e inependentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade – fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social.

MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In: MARX, K.; ENGELS, F.Textos 3. São Paulo: Edições Sociais, 1977 (adaptado).

 

Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que:

 

A) o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia.

 

B) o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material.

 

C) a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano.

 

D) a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico.

 

E) a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe.

 

5)

 

TEXTO I

Há já algum tempo eu me aprecebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável.

DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado).

 

TEXTO II

É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.

SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).

 

A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, deve-se:

 

A) retomar o método da tradição para edificar a ciência com legitimidade.

 

B) questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções.

 

C) investigar os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos.

 

D) buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados.

 

E) encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser questionados.

 

6) Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento.

KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado).

 

O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que:

 

A) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.

 

B) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo.

 

C) revelam a relação de interdependência entre os dados da experiência e a reflexão filosófica.

 

D) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação aos objetos.

 

E) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são ambas recusadas por Kant.

 

7) Os produtos e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta foi proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem poderia dominar a natureza. No entanto,essa expectativa, convertida em programa anunciado por pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado pelo Iluminismo, não surgiu “de um prazer de poder”, “de um mero imperialismo humano”, mas da aspiração de libertar o homem e de enriquecer sua vida, física e culturalmente.

CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques. Scientiae Studia, São Paulo, v. 2, n. 4, 2004 (adaptado).

 

Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como uma forma de saber que almeja libertar o homem das intempéries da natureza. Nesse contexto, a investigação científica consiste em:

 

A) expor a essência da verdade e resolver definitivamente as disputas teóricas ainda existentes.

 

B) oferecer a última palavra acerca das coisas que existem e ocupar o lugar que outrora foi da filosofia.

 

C) ser a expressão da razão e servir de modelo para outras áreas do saber que almejam o progresso.

 

D) explicitar as leis gerais que permitem interpretar a natureza e eliminar os discursos éticos e religiosos.

 

E) explicar a dinâmica presente entre os fenômenos naturais e impor limites aos debates acadêmicos.

 

 

 

Gabarito – Enem 2013

  • 1 D

  • 2 C

  • 3 C

  • 4 B

  • 5 B

  • 6 A

  • 7 C

 

 

 

ENEM – 2009 – FILOSOFIA

 

1) Na década de 30 do século XIX, Tocqueville escreveu as seguintes linhas a respeito da moralidade nos EUA: “A opinião pública norte-americana é particularmente dura com a falta de moral, pois esta desvia a atenção frente à busca do bem-estar e prejudica a harmonia doméstica, que é tão essencial ao sucesso dos negócios. Nesse sentido, pode-se dizer que ser casto é uma questão de honra”.

TOCQUEVILLE, A. Democracy in America. Chicago: Encyclopædia Britannica, Inc., Great Books 44, 1990 (adaptado).

 

Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norte-americanos do seu tempo

 

A) buscavam o êxito, descurando as virtudes cívicas.

 

B) tinham na vida moral uma garantia de enriquecimento rápido.

 

C) valorizavam um conceito de honra dissociado do comportamento ético.

 

D) relacionavam a conduta moral dos indivíduos com o progresso econômico.

 

E) acreditavam que o comportamento casto perturbava a harmonia doméstica.

 

2) Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais —, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas”.

VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.

 

O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania:

 

A) possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar.

 

B) era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.

 

C) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.

 

D) tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.

 

E) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade.

 

3) Para Caio Prado Jr., a formação brasileira se completaria no momento em que fosse superada a nossa herança de inorganicidade social ― o oposto da interligação com objetivos internos ― trazida da colônia. Este momento alto estaria, ou esteve, no futuro. Se passarmos a Sérgio Buarque de Holanda, encontraremos algo análogo. O país será moderno e estará formado quando superar a sua herança portuguesa, rural e autoritária, quando então teríamos um país democrático. Também aqui o ponto de chegada está mais adiante, na dependência das decisões do presente. Celso Furtado, por seu turno, dirá que a nação não se completa enquanto as alavancas do comando, principalmente do econômico, não passarem para dentro do país. Como para os outros dois, a conclusão do processo encontra-se no futuro, que agora parece remoto.

SCHWARZ, R. Os sete fôlegos de um livro. Sequências brasileiras. São Paulo: Cia. das Letras,1999 (adaptado).

 

Acerca das expectativas quanto à formação do Brasil, a sentença que sintetiza os pontos de vista apresentados no texto é:

 

A) Brasil, um país que vai pra frente.

 

B) Brasil, a eterna esperança.

 

C) Brasil, glória no passado, grandeza no presente.

 

D) Brasil, terra bela, pátria grande.

 

E) Brasil, gigante pela própria natureza.

 

 

 

 

GABARITO – ENEM – 2009:

 

1-D

2-B

3-B

 

 

ENEM 2010 – PRIMEIRA APLICAÇÃO:

 

1) A política foi, inicialmente, a arte de impedir as pessoas de se ocuparem do que lhes diz respeito. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada entendem.

VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M. V. M. A cidadania ativa. São Paulo: Ática, 1996.

 

Nessa definição o autor entende que entende que a história da política está dividida em dois momentos principais: um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia incompleta.

Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história política?

 

A) A distribuição equilibrada do poder.

 

B) O impedimento da participação popular.

 

C) O controle das decisões por uma minoria.

 

D) A valorização das opiniões mais competentes.

 

E) A sistematização dos processos decisórios.

 

2) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.

 

No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na:

 

A) inércia do julgamento de crimes polêmicos.

 

B) bondade em relação ao comportamento dos mercenários.

 

C) compaixão quanto à condenação dos servos

 

D) neutralidade diante da condenação dos servos.

 

E) conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe

 

3) A lei não nasce da natureza, junto das fontes frequentadas pelos primeiros pastores; a lei nasce das batalhas reais, das vitórias, dos massacres, das conquistas que têm sua data e seus heróis de horror: a lei nasce das cidadesincendiadas, das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes que agonizam no dia que está amanhecendo.

FOUCAULT, M. Aula de 14 de janeiro de 1976. In: Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

 

O filósofo Michel Foucault (séc. XX) inova ao pensar a política e a lei em relação ao poder e à organização social. Com base na reflexão de Foucault, a finalidade das leis na organização das sociedades modernas é

 

A) combater ações violentas na guerra entre as nações.

 

B) coagir e servir para refrear a agressividade humana.

 

C) criar limites entre a guerra e a paz praticadas entre os indivíduos de uma mesma nação.

 

D) estabelecer princípios éticos que regulamentam as ações bélicas entre países inimigos.

 

E) organizar as relações de poder na sociedade e entre os Estados.

 

4) A ética precisa ser compreendida como um empreendimento coletivo a ser constantemente retomado e rediscutido, porque é produto da relação interpessoal e social. A ética supõe ainda que cada grupo social se organize sentindo-se responsável por todos e que crie condições para o exercício de um pensar e agir autônomos. A relação entre ética e política é também uma questão de educação e luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética renovada, que se construa a partir da natureza dos valores sociais para organizar também uma nova prática política.

CORDI et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007 (adaptado).

 

O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade. Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como:

 

A) instrumento de garantia da cidadania, porque através dela os cidadãos passam a pensar e agir de acordo com valores coletivos.

 

B) mecanismo de criação de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético e virtuoso.

 

C) meio para resolver os conflitos sociais no cenário da globalização, pois a partir do entendimento do que é efetivamente a ética, a política internacional se realiza.

 

D) parâmetro para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada dos cidadãos.

 

E) aceitação de valores universais implícitos numa sociedade que busca dimensionar sua vinculação a outras sociedades.

 

 

5) QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

 

Democracia: “regime político no qual a soberania é exercida pelo povo, pertence ao conjunto dos cidadãos.”

 

JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

 

Uma suposta “vacina” contra o despotismo, em um contexto democrático, tem por objetivo:

 

A) impedir a contratação de familiares para o serviço público.

 

B) reduzir a ação das instituições constitucionais.

 

C) combater a distribuição equilibrada de poder.

 

D) evitar a escolha de governantes autoritários.

 

E) restringir a atuação do Parlamento.

 

 

6) Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva. Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de avaliação dos valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si.

SEVERINO, A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992 (adaptado).

 

O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo de formação da ética na sociedade contemporânea, ressalta:

 

A) os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político-partidárias.

 

B) o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos.

 

C) a sistematização de valores desassociados da cultura.

 

D) o sentido coletivo e político das ações humanas individuais.

 

E) o julgamento da ação ética pelos políticos eleitos democraticamente.

 

 

 

 

GABARITO – ENEM – 2010 – PRIMEIRA APLICAÇÃO:

 

1-C

2-E

3-E

4-A

5-D

6-D

 

 

 

ENEM 2010 – SEGUNDA APLICAÇÃO:

 

2ª Aplicação

 

1) A ética exige um governo que amplie a igualdade entre os cidadãos. Essa é a base da pátria. Sem ela, muitos indivíduos não se sentem "em casa", experimentam-se como estrangeiros em seu próprio lugar de nascimento.

SILVA, R. R. Ética, defesa nacional, cooperação dos povos. OLIVEIRA, E. R. (Org.) Segurança & Defesa Nacional: da

competição à cooperação regional. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 2007 (adaptado).

 

Os pressupostos éticos são essenciais para a estruturação política e integração de indivíduos em uma sociedade. De acordo com o texto, a ética corresponde a:

 

A) valores e costumes partilhados pela maioria da sociedade

 

B) preceitos normativos impostos pela coação das leis jurídicas

 

C) normas determinadas pelo governo, diferentes das leis estrangeiras

 

D) transferência dos valores praticados em casa para a esfera social

 

E) proibição da interferência de estrangeiros em nossa pátria

 

 

2) Na antiga Grécia, o teatro tratou de questões como destino, castigo e justiça. Muitos gregos sabiam de cor inúmeros versos das peças dos seus grandes autores. Na Inglaterra dos séculos XVI e XVII, Shakespeare produziu peças nas quais temas como o amor, o poder, o bem e o mal foram tratados. Nessas peças, os grandes personagens falavam em verso e os demais em prosa. No Brasil colonial, os índios aprenderam com os jesuítas a representar peças de caráter religioso.

 

Esses fatos são exemplos de que, em diferentes tempos e situações, o teatro é uma forma:

 

A) de manipulação do povo pelo poder, que controla o teatro.

 

B) de diversão e de expressão dos valores e problemas da sociedade.

 

C) de entretenimento popular, que se esgota na sua função de distrair.

 

D) de manipulação do povo pelos intelectuais que compõem as peças.

 

E) de entretenimento, que foi superada e hoje é substituída pela televisão.

 

 

3) Quando Édipo nasceu, seus pais, Laio e Jocasta, os reis de Tebas, foram informados de uma profecia na qual o filho mataria o pai e se casaria com a mãe. Para evita-la, ordenaram a um criado que matasse o menino. Porém, penalizado com a sorte de Édipo, ele o entregou a um casal de camponeses que morava longe de Tebas para que o criasse. Édipo soube da profecia quando se tornou adulto. Saiu então da casa de seus pais para evitar a tragédia. Eis que, perambulando pelos caminhos da Grécia, encontrou-se com Laio e seu séquito, que, insolentemente, ordenou que saísse da estrada. Édipo reagiu e matou todos os integrantes do grupo, sem saber que entre eles estava seu verdadeiro pai. Continuou a viagem até chegar a Tebas, dominada por uma Esfinge. Ele decifrou o enigma da Esfinge, tornou-se rei de Tebas e casou-se com a rainha, Jocasta, a mãe que desconhecia.

Disponível em: http://www.culturabrasil.org. Acesso em 28 ago. 2010 (adaptado).

 

No mito Édipo Rei, são dignos de destaque os temas do destino e do determinismo. Ambos são características do mit grego e abordam a relação entre liberdade humana e providência divina. A expressão filosófica que toma como pressuposta a tese do determinismo é:

 

A) "Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu tinha de mim mesmo." Jean Paul Sartre

 

B) "Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser." Santo Agostinho

 

C) "Quem não tem medo da vida também não tem medo da morte." Arthur Schopenhauer

 

D) "Não me pergunte quem sou eu e não me diga para permanecer o mesmo." Michel Foucault

 

E) "O homem, em seu orgulho, criou a Deus a sua imagem e semelhança." Friedrich Nietzsche

 

 

 

 

GABARITO – ENEM – 2010 – SEGUNDA APLICAÇÃO:

 

1-A

2-B

3-B

 

 

ENEM 2011:

 

1) O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto).

FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).

 

O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são:

 

A) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.

 

B) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.

 

C) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.

 

D) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.

 

E) cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurídicas.

 

 

2) Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento.

SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984.

 

O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre:

 

A) fé e misticismo.

 

B) ciência e arte.

 

C) cultura e comércio.

 

D) política e economia.

 

E) astronomia e religião.

 

 

 

 

GABARITO – ENEM – 2011:

 

1-D

2-B

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

bottom of page